Com base nos boletins das urnas eletrônicas, mapeamos a distribuição desses equipamentos no segundo turno das eleições no país, de acordo com o ano de fabricação da máquina.
O trabalho revela que, em regra, a maior parte das urnas novas, fabricadas em 2020, foi destinada às capitais e grandes centros do país, levando à conclusão de que existiu ao menos uma tendência da maioria dos tribunais regionais eleitorais de distribuir os equipamentos aos locais de maior concentração populacional (uma possível razão seria destinar equipamentos com maior capacidade de processamento para seções com número maior de eleitores).
O trabalho ainda não comparou votações em modelos de urnas distintas em seções homogêneas, o que teria sido feito pelo "relatório argentino", mas que, diante do levantamento, parece difícil fazer. A principal tese do relatório argentino é que as urnas mais antigas, fabricadas antes de 2020, teriam beneficiado Lula.